Obras e Autores

Sinopse da obra Dom Casrmurro:

Machado de Assis (1839-1908), escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambigüidade psicológica, como Jorge Luis Borges gostaria de ter inventado.

Bibliografia:

Ele nasceu em 21 de junho de 1839. No ano de 1899 no dia 31 de dezembro no RJ. Numa passagem ano novo. Numa virada do século. Reforçam-se as crenças nas mudanças e também cristaliza-se o medo do desconhecido. Era Joaquim Maria Machado de Assis mas era conhecido como Machado de Assis, isso em 1899. A vida dele era normal, não era rico mas se vivia confortavelmente, trabalhava bastante, era respeitado e famoso. Quando criança era pobre, neto de escravos alforriados, nascido no morro e desde de cedo sentiu as primeiras manifestações da epilepsia. Na época o RJ era diferente do que conhecemos hoje, e possuía iluminação a gás mas só no centro, e a cidade não cheirava bem com águas podres, e com um transporte muito precário para uma população de 300 mil habitantes e metade era escravos.
Numa sociedade marcada pela divisões sociais muito rígidas, como já era na época aqui no Brasil na época de Machado de Assis. E seu destino já estava marcado pela raça e até pela possibilidade ou não de freqüentar escolas. Joaquim Maria era menino de subúrbio e a vida intelectual do subúrbio era muito diferente da vida intelectual da corte. Era isso que atraía Machado de Assis.

Sinopse da obra A cidade e as serras:

Eça de Queirós, considerado o maior romancista de seu paí­s, inaugurou o Realismo em Portugal. O conjunto de sua obra, incluindo artigos e cartas, traça um panorama crí­tico da cultura e dos programas sociais e polÃíticos de seu tempo. Seu estilo, que modernizou a prosa portuguesa, é límpido e preciso, e seu tom, cáustico e mordaz, desnuda os ví­cios da sociedade portuguesa do fim do século XIX. A Cidade e as Serras é uma deliciosa sátira dos progressos ainda canhestros doA Cidade e as Serras é uma deliciosa sátira dos progressos ainda canhestros dos tempos modernos e reencontro do romancista com a paisagem de sua meninice. Vê-se também aí, no jogo dos contrastes, o apego nostálgico à essencialidade honesta da vida ainda natural e limpa do interior.
Bibliografia:

Eça de queirós (*25/11/1845 †16/08/1900) 

nasceu José Maria Eça de Queirós, em Póvoa de Varzim-Portugal, no dia 25 de Novembro de 1845. Seu nome muitas vezes tem sido, de forma equivocada, grafado como "Eça de Queiroz".
Eça de Queirós morreu em Paris-França, no dia 16 de Agosto de 1900 (Funeral em Lisboa - 17 de Agosto)
Era filho do Dr. José Maria Teixeira de Queirós, juiz do Supremo Tribunal de Justiça, e de sua mulher, D. Carolina de Eça. Depois de ter estudado nalguns colégios do Porto matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, completando a sua formatura em 1866. Foi depois para Leiria redigir um jornal político, mas não tardou que viesse para Lisboa, onde residia seu pai, e em 1867 estabeleceu-se como advogado, profissão que exerceu algum tempo, mas que abandonou pouco depois, por não lhe parecer que pudesse alcançar um futuro lisonjeiro. Era amigo íntimo de Antero de Quental, com quem viveu fraternalmente, e com ele e outros formou uma ligação seleta e verdadeira agremiação literária para controvérsias humorísticas e instrutivas. Nessas assembléias entraram Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Salomão Saraga e Lobo de Moura

Sinopse da obra O ateneu:

O Ateneu é considerado um dos maiores romances da literatura brasileira. Por abordar estruturas vivenciais típicas da transição entre a infância e a adolescência, O Ateneu deve ser lido não apenas como narrativa confessional, mas também como romance de formação, em que se ficcionalizam os primeiros confrontos entre o indivíduo e a sociedade. Ao primeiro contato, o leitor sensível perceberá a diferença desta edição da obra. Antes de mais nada, ela resgata, em dimensões fiéis, as ilustrações que o próprio Raul Pompéia executou para seu romance.

Bibliografia:

Raul Pompéia (R. de Ávila P.), jornalista, contista, cronista, novelista e romancista, nasceu em Jacuecanga, Angra dos Reis, RJ, em 12 de abril de 1863, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 25 de dezembro de 1895. É o patrono da Cadeira nº 33, por escolha do fundador Domício da Gama.
Era filho de Antônio de Ávila Pompéia, homem de recursos e advogado, e de Rosa Teixeira Pompéia. Transferiu-se cedo, com a família, para a Corte e foi internado no Colégio Abílio, dirigido pelo educador Abílio César Borges, o barão de Macaúbas, estabelecimento de ensino que adquirira grande nomeada. Passando do ambiente familiar austero e fechado para a vida no internato, recebeu Raul Pompéia um choque profundo no contato com estranhos. Logo se distingue como aluno aplicado, com o gosto dos estudos e leituras, bom desenhista e caricaturista, que redigia e ilustrava do próprio punho o jornalzinho O Archote. Em 1879, transferiu-se para o Colégio Pedro II, para fazer os preparatórios, e onde se projetou como orador e publicou o seu primeiro livro, Uma tragédia no Amazonas (1880).


Sinopse da obra O principe e o mendigo:


Tom Canty e Edward Tudor têm a mesma idade e são fisicamente muito parecidos. Mas há uma grande distância entre eles: Tom é um menino de um bairro miserável de Londres e Edward é o herdeiro do trono da Inglaterra. Quando os dois se encontram, trocam de roupa e também de identidade, seus papéis se invertem e tem início uma aventura criativa e irresistível. Uma sátira social muito bem construída, recomendada para todas as idades

Bibliografia:

MARK TWAIN

O verdadeiro nome de Mark Twain é Samuel Clemens.
Samuel Clemens nasceu em Missouri em 1835. Ele foi educado para ser pintor, mas logo começou a escrever para jornais. Ele adorava viajar e adorava os barcos a vapor que passavam pelo Rio Mississipi. Ele trabalhou como capitão de um barco a vapor e as histórias que ele escrevia para os jornais quase sempre eram sobre as pessoas que viajavam ou trabalhavam no Rio Mississipi. Algumas eram reais, outras ficção.
Logo após ele ter se tornado capitão começou a ser chamado, como escritor, de Mark Twain.
Em 1867 ele visitou a Europa e a Terra Santa com um grande grupo de turistas americanos. Ele escreveu um livro inspirado neste evento chamado Os Inocentes no Estrangeiro.
Mark Twain escreveu Tom Sawyer, As Aventuras de Huckleberry Finn e O Príncipe e o Mendigo, entre outros.

Sinopse da obra pretinha eu : 

Caro e tradicional, o Colégio Harmonia nunca teve uma criança negra entre seus alunos. Até o dia em que Vânia ganha uma bolsa de estudos do dono da escola. Diante desse "escândalo", a sala da 5a série torna-se o campo de uma batalha covarde. Todos os alunos se unem contra Vânia pelo único fato de ela ser negra e pobre. O diretor e os professores, então, mobilizam-se em uma cruzada contra a discriminação. A obra fornece um ótimo material para a discussão do preconceito racial e de suas conseqüências. ''

Bibliografia:

Júlio Emílio Braz é um escritor de literatura infanto-juvenil. Sua carreira literária começou quando estava a ficar desempregado. Ele é autodidata, tem muita facilidade em aprender as coisas sozinho.
Júlio nasceu em Manhumirim, MG, ele já escrevia com sete anos, começou a escrever profisionamente aos vinte anos. Apesar de formado em Contabilidade, mas a paixão dele sempre foi ser professor de história. Não conseguiu completar o cursinho de história.


Sinopse da obra Depois daquela viagem:

Valéria, uma jovem adolescente de apenas 16 anos vê o seu mundo desmoronar-se ao descobrir que é portadora do vírus VIH. Em plena década de oitenta, em que os tratamentos e a doença não eram muito desenvolvidos ainda, a brasileira depara-se com um problema do tamanho do seu desespero. Valéria foi contaminada durante a primeira relação sexual, com o primeiro namorado, que, como ela veio a descobrir, era usuário de drogas. Mas, longe de se deixar ir abaixo, Valéria decide erguer a cabeça e lutar pela sua vida, sem por de parte o problema que a afecta. Surge então uma descoberta de si mesma, dos prazeres da vida, de como é bom sorrir e ser feliz. Com uma linguagem juvenil e descontraída, a jovem fala dos problemas da adolescência, das dúvidas, dos medos e angustias, e da sua experiencia como portadora do vírus mais mortal do planeta. Valéria conta como decidiu perder a virgindade com o namorado de 28 anos, tendo ela apenas 16, e como foi descobrir o nefasto resultado de uma relação desprotegida. Um livro com muito astral, tristeza, sorrisos, humor, mas principalmente com muita lição de vida!

Bibliografia:


A coragem e sua luta da autora, Valéria Polizzi, acabaram por torná-la um símbolo de sobrevivência para os portadores do temido vírus HIV. O livro é uma auto-biografia da autora, que aos 16 anos contraiu o vírus. Lançou-o em 1999, quando estava com 23 anos, após a insistência dos amigos que pediam para que ela contasse sua história, seus sofrimentos, mas também suas vitórias.


Sinopse da obra A menina que roubava livros:

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.

Bibliografia:

Markus Zusak é um escritor que se revela cada vez mais brilhante. Autor de “Fighting Ruben Wolfe”, “Getting the Girl” e “I Am the Messenger”, recebidos com aclamação pela crítica, obteve o Prêmio Livro do Ano para Leitores mais Velhos, doado pelo Conselho Australiano de Livros Infantis. Este australiano de 32 anos mora atualmente em Sydney, na Austrália.

Sinopse da obra O caçador de pipas:

O caçador de pipas é considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial dos últimos tempos. Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.

Bibliografia:

O médico e escritor Khaled Hosseini nasceu na capital do Afeganistão, em Cabul, no dia 4 de março de 1965. Ele é filho de uma professora do segundo grau e de um funcionário do Ministério do Exterior. Junto a seus familiares ele parte para Teerã, cidade iraniana, em 1970, quando seu pai é transferido para prestar serviços na Embaixada do Afeganistão neste país.

Sinopse da obra Brincadeira mortal:

Frederico gosta de vestir fantasias e imaginar-se como "Fred Bond", "Indiana Fred", e outros heróis. Ele acaba se metendo numa brincadeira perigosa junto com Bebel, a garota de quem ele gosta, e correm grande perigo. A história começa quando Fred estava estudando matemática, pois tinha ficado de recuperação, e, como estava tarde e ele estava cansado, resolveu fazer um passeio ao redor da vizinhança. Quando ele vê um homem camuflado entrando no Beco dos Ratos, resolve seguí-lo até encontrar uma sala onde há o corpo de um homem morto. Ele e Bebel se envolvem em um aventura para desvendar esse crime.

Bibliografia:

Pedro Bandeira (de Luna Filho) nasceu em Santos, SP, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para São Paulo a fim de estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Morando então na capital, casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo (31) e Marcelo e Maurício (28). Ah! E tem duas netinhas: Melissa e Michele. Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 62, Pedro já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de um coleção de livrinhos infantis. O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, fez um grande sucesso.